Melhores de 2020!

Melhores de 2020: Finalmente acabou! O ano mais longo, sombrio e tenebroso desta geração afetou drasticamente a cultura pop, que precisou de muita criatividade pra se safar. Cinemas fechados, nada de shows e muitas mudanças nas grandes editoras colaboraram pra que voltássemos nossas atenções pros serviços streaming e on-demand! O resultado? Você confere aqui! Nossa equipe selecionou os destaques desse ano nas categorias Música, Cinema, TV/Streaming, Quadrinhos, Anime/Mangá e Games! Nem todos os popnautas votaram em todas as categorias, ou em três destaques de cada. A ideia era realmente apontar o que chamou a atenção e merece ser compartilhado.

Sem mais delongas, confira nossos escolhidos para os melhores do ano pela equipe Popsfera!

Música

Raul Kuk – o Mago Supremo

Testament Titans of Creation

O Testament é uma das bandas mais injustiçadas do metal. Desde o começo da carreira, quando foram rotulados como uma mera cópia do Metallica, até se verem atrás de bandas com muito menos a oferecer, como o Anthrax, esse quinteto californiano nunca teve vida fácil. A estrada os calejou e o tempo os amadureceu, chegando ao épico “Titans of Creation”. Criatividade a mil, músicos bem entrosados e porradaria thrash metal de primeira!

Paradise LostObsidian

São 16 álbuns de uma carreira brilhante, marcada pelo pioneirismo. Uma das primeiras bandas de death-doom e uma das mais influentes da cena metal gótica, eles sabem como ninguém reverenciar o passado – mas sem deixar de olhar pra frente. “Obsidian” parece uma coletânea, abraçando tudo que o Paradise Lost fez de melhor – mas apenas com músicas inéditas. Obrigatório.

Marilyn MansonWe Are Chaos

Se tem algo que Marylin Manson não gosta de ser é previsível. Seu novo álbum acabou sendo uma das apostas mais inteligentes e certeiras de sua carreira. Com uma musicalidade soberba, Manson desfila influências tão diversas quanto David Bowie, T-Rex, Erasure e Lana del Rey, de maneira intimista e até suave – mas ainda cru e visceral. É a trilha sonora perfeita para 2020.

Augusto Velazquez – o Canibal

Em um ano atípico acabei ouvindo pouca coisa nova. Mas se você quer saber TUDO sobre música, leia nossas matérias sobre lançamentos de bandas e a coluna Quarentena Musical do meu querido amigo Renan Renxxx que foi um frescor na quarentena desse ano neste link!

Fabiano – o Capitão

Lives, Lives, Lives!

Como o malvado 2020 impossibilitou shows e dificultou sobremaneira os lançamentos musicais, imaginamos que o mercado fonográfico fosse entrar em colapso. Felizmente, o advento das lives, para o bem ou para o mal, manteve bandas atendendo seus fãs e entreteve milhares de pessoas corretamente confinadas, principalmente nos primeiros meses da pandemia do Covid-19. Tivemos desde o Molejão até apresentações em uma única live de artistas como Paul McCartney, Lady Gaga, Stevie Wonder, Alanis Morissette, Eddie Vedder e muitos outros, na ação “One World: Together at Home”, realizada em abril.

Tristeza

2020 e os Coronas Assassinos continuaram maltratando a música e levando vários nomes importantes como Paulinho do Roupa Nova, Zuza Homem de Melo, Arnaldo Saccomani, Moraes Moreira, Joey Image (ex-Misfits), Little Richard, Ciro Pessoa (fundador dos Titãs), Adir Blanc, Ken Hensley e Lee Kerslake (ambos do Uriah Heep), Bob Kulick, Neil Peart (o lendário baterista do Rush) e Eddie Van Halen.  Realmente, perdas irreparáveis.

Marcio Fury

África – Toto

Bandas vêm e vão, músicas são sazonais, mas nenhuma delas jamais atingirá o ápice da perfeição da saga de um homem buscando a cura para sua maldição: ser um lobisomem.

Decepção:  a lista com as mais tocadas do Spotify no Brasil. 

QUADRINHOS:

Raul Kuk – o Mago Supremo

Far Sector

Uma das maiores dificuldades das equipes de criação dos gibis de qualquer Lanterna Verde é conseguir fazer com que as inúmeras espécies alienígenas pareçam distintas umas das outras, não só visualmente, mas culturalmente também. Em mãos pouco habilidosas, vira apenas um “desfile de monstrinhos”. Não é o caso aqui. Em Far Sector, a oficial da Tropa Sojourner “Jo” Mullein é designada para um setor tão distante que ela sequer sabe se foi numerado! O texto de N.K. Jemisin e a arte de Jamal Campbell garantem toda a sensação de estarmos em ambientes alienígenas e hostis, com uma excelente trama ambientada em lugares que parecem sempre inéditos!

Serpent War

Virou um clichê bem repetitivo da Marvel ter mega-sagas centradas em um personagem específico. Homem-Aranha, Thor, Hulk e X-Men já foram o centro das atenções em várias ocasiões. Mas ter o Cavaleiro da Lua sob os holofotes em Age of Khonshu foi inusitado, não só pela escolha do herói que ia sustentar o fio narrativo, mas também pela maneira como ele consegue derrotar os Vingadores! A Era de Khonshu acabou por se tornar um evento divertidíssimo dentro da cronologia da Casa das Ideias, mostrando outros aspectos de seu universo místico e redirecionando o Cavaleiro da Lua para novas aventuras – bem a tempo do personagem ganhar sua série de TV!

King in Black

Sim, acabou de começar, mas já é maior do que toda a produção do Homem-Aranha na última década! Centrada em Venom, a saga King in Black mostra a chegada de Knull, o Deus dos Simbiontes, à Terra! O nível dessa ameaça é assustador – mas não mais do que o planejamento de Donny Cates e Ryan Stegman. A ideia da dupla é “descolar” Venom de sua origem ligada ao Homem-Aranha, dando ao simbionte sua própria mitologia e galeria de vilões. Mas se ele será capaz de debelar essa ameaça, ainda vamos descobrir…

Augusto Velazquez – o Canibal

A renovação promovida por Jonathan Hickman nos X-Men com a arte de Pepe Larraz. Os X-Men saíram do marasmo totalmente. 

Saiba mais sobre a nova fase dos mutantes que não agradou muito nosso amigo Matheus Porks na matéria abaixo:

A revista The Immortal Hulk de Al Ewing e a arte fantástica do brasileiro Ed Bennes, que inseriu elementos do sobrenatural no Hulk tornando o personagem literalmente um monstro de filmes de horror. 

E não podemos esquecer da saga Death Metal de Scott Snyder e Greg Capullo que literalmente destruiu o universo DC Comics preparando o terreno para a renovação total em 2021.

Saiba tudo sobre a saga Death Metal nas matérias da cobertura feita pelo Popsfera neste link!

Fabiano Souza – o Capitão

Hulk esmagou

Devo confessar que ando atrasado com os quadrinhos atuais, sou um velhote preso aos clássicos e pouco vinha acompanhando os lançamentos, mas Immortal Hulk me chamou a atenção pelo hype – totalmente justificado. Al Ewing conseguiu dar uma nova/velha visão ao gigante esmeralda, unificando todas as encarnações do monstro e dando uma profundidade que jamais tínhamos visto às histórias, misturando terror, mistério e aventura de maneira magistral. Joe Bennett completa o sucesso com seu melhor trabalho. Simplesmente foda demais!

Márcio Fury

Immortal Hulk

Nunca fui muito fã do Hulk, então tê-lo encabeçando a lista de melhores quadrinhos do ano é um feito e tanto! A saga escrita por Al Ewing e maravilhosamente desenhada pelo brasileiro Joe Bennett é, sem dúvida alguma, um dos arcos mais importantes do Gigante Esmeralda, explorando a psiquê destruída de Bruce Banner pelos abusos do seu pai, com imagens saídas de pesadelos. Imperdível. 

Thor

O Deus do Trovão vem sendo agraciado com grandes fases nos quadrinhos recentes. Depois da passagem avassaladora de Jason Aaron pelo título, Donny Cates e Nic Klein não deixaram a peteca cair e apresentaram um Thor regente de Asgard, com todos os poderes do Allfather Odin e, como cereja do bolo, ainda imbuído do poder cósmico de Galactus! Pouco apelão? Vale a pena conferir o que Cates vem construindo não só aqui, mas em todos os seus títulos.

Demolidor

O run de Chip Zdarsky e Marco Checchetto com o Demônio de Hell’s Kitchen começou em 2019, mas foi esse ano que Zdarsky se consagrou como um dos grandes escritores do personagem.  Recuperando-se de um acidente que quase o matou, com poderes falhando e cometendo um erro fatal, a vida de Matt Murdock – e seu alter ego – passa por uma de suas melhores fases, com uma arte cinematográfica que combina perfeitamente com a nova fase do herói urbano.

Decepção:  Depois de jogar ideias revolucionárias, capazes de questionar a própria realidade dos mutantes na mini série HoX/PoX, o escritor Jonathan Hickman entrega um trabalho morno, que não mantem o mesmo ritmo do início. Torneio de lutinha de espada em 22 edições, amigos? Sério?

FILMES:

Raul Kuk – o Mago Supremo

Bloodshot

Baseado no obscuro gibi da Valiant, Bloodshot tem ação na medida certa: sem limites! Vin Diesel finalmente tem uma franquia de gibis pra chamar de sua, e não decepciona! Torcendo muito pelas continuações e, quem sabe, um Universo Valiant no cinema!

Ameaça Profunda

O que parecia um filme despretensioso de expedição submarina dando errado se revelou um terror em escala inimaginável! Kristen Stewart mostra todo seu talento – tudo bem que não é muito – em uma das melhores surpresas do ano!

Color Out of Space

Se é de Lovecraft que o cinema precisa, por que não colocar Nicolas Cage no papel principal? O lendário ator entrega uma das suas melhores atuações nos últimos quinze anos, transformando a história do organismo misterioso que infecta o corpo e a mente dos moradores de uma pacata fazendo de alpacas em um pesadelo digno do roteiro original!

Augusto Velazquez – o Canibal

Pandemia Covid-19 – Valeu Falow!

Fabiano – o Capitão

Bill & Ted – Face The Music

Eu confesso que estava no hype para assistir Bill & Ted – Face the Music, lançado em 5/11 aqui no Brasil. O hype se justificou ao ver um filme divertido, fiel à franquia, com o elenco original de volta – Keanu Reeves e Alex Winter sensacionais – e, surpreendendo a todos, um filme muito tocante, com uma mensagem muito apropriada para os tempos em que vivemos. A resenha do grande Raul Kuk fez jus à película. Ambos me encheram os olhos de lágrimas.

O Farol

O filme de Robert Eggers, depois de se fazer notar pelo espetacular A Bruxa (2015), nos trouxe em O Farol um filme sensacional, em preto e branco, rodado em 35 mm e recheado de referências maravilhosas. Com Willem DaFoe e um Robert Pattinson em atuação de gala, Eggers conseguiu provar (ainda mais) que é realmente um diretor de ponta.

Mulher Maravilha 84

O filme merece estar na lista pelo grande apego que Gal Gadot tem pela personagem. Ela já é a encarnação live action da amazona da DC Comics e ponto! O fato da produção ser meio que pioneira no lançamento simultâneo em cinemas e streaming também é louvável em tempos de pandemia. Tem o mérito de dar sobrevida ao UDC e até o momento é sucesso. 

Márcio Fury

1917

Talvez uma das maiores vítimas do COVID 19 foi sem dúvida alguma, o cinema. Em meio a uma pandemia a última coisa que as pessoas vão pensar é em se trancar em um lugar fechado, compartilhando o mesmo ar com um monte de desconhecidos. Mas logo no começo do ano, antes que tudo degringolasse de vez, tivemos o lançamento de 1917, dirigido por Sam Mendes e emulando um único take para todo o filme, mostrando a realidade de dois soldados britânicos durante a Primeira Guerra Mundial.

O Diabo de Cada Dia

O filme dirigido por Antonio Campos traz Tom Holland mostrando que é muito mais do que o Peter Parker do MCU nos deixa ver.  Acompanhado por nomes como Bill Skargard, Sebastian Stan e um inspiradíssimo Robert Pattinson, o filme mostra os impactos do fanatismo religioso na vida das pessoas, colocando o personagem de Holland em um ciclo de morte, violência e tristeza, sem perspectiva de melhora. 

Magnatas do Crime

Mais um filme de Guy Ritchie, mas da safra BOA do diretor inglês, e não da safra REI ARTHUR. Aqui Ritchie traz o que faz de melhor, vários personagens, com enredos entrelaçados para contar a trajetória do chefão do tráfico Mickey Pearson. Com elenco estreladíssimo encabeçado por Matthew McConaughey, o longa ainda conta com a presença de Hugh Grant, Charlie Hunnam, Michelle Dockery e Colin Farrell, entre outros.

DecepçãoChristopher Nolan fez questão absoluta que seu novo filme TENET fosse lançado nos cinemas, mesmo em meio de uma pandemia, mas não trouxe novidades. Mais uma vez apresenta uma história que parece ser complicadíssima, mas que ele vai contar da forma mais didática possível, com a presença de Michael Caine, fazendo o filme parecer ser muito mais inteligente do que é realmente. Mais uma vez, o grande destaque fica por conta de Robert Pattinson, que vem cada vez mais se mostrando muito mais do que só um vampiro que brilha. 

SÉRIES:

Raul Kuk – o Mago Supremo

Patrulha do Destino

Em meio a erros e acertos, a DC Comics conseguiu emplacar uma série original, revolucionária e muito divertida! Baseada principalmente na fase de Grant Morrison à frente do título, tivemos alguns dos momentos mais WTF que um personagem já viveu nas telinhas!

The Boys

Mais uma adaptação de gibis – mas não dá pra negar que a série original da Amazon Prime acertou em diversos quesitos! Do elenco à adaptação, que consegue ser fiel ao material original mesmo sem transpor tudo ao pé da letra pra telinha, The Boys foi a primeira grande renovação do gênero super-heróis!

Mandalorian

Não podia ser outra – a segunda temporada do caçador de recompensas mandaloriano o levou a diferentes cantos da galáxia para proteger Grogu – o Bebê Yoda! Sua jornada termina soprando vida nova à franquia Star Wars e garantindo uma revolução, tanto no cinema quanto no streaming! This is the way!

Augusto Velazquez – o Canibal

Disney Investor Day com a apresentação dos novos projetos para o Disney+, com 10 séries da Marvel, 10 séries de Star Wars mais produtos da Pixar.

Saiba mais sobre o evento Investor Day da Disney com os todos os lançamentos na matéria abaixo:

A série The Mandalorian, que renovou a franquia Star Wars usando elementos da geração que cresceu vendo as animações Clone Wars e o Baby Yoda – que se tornou o ponto focal da franquia inteira.

O impacto da série The Boys no mercado de entretenimento. Apesar de ser baseada em uma série de quadrinhos violenta criada por Garth Ennis e Darick Robertson, a série da Amazon Prime consegue ser fiel e manter o bom senso de ser mais acessível ao público em geral.

Fabiano – o Capitão

War for Cybertron

No final de julho tivemos o lançamento do primeiro de três capítulos da animação Transformers: War for Cybertron. O Cerco é uma produção em conjunto da Netflix, Hasbro e Rooster Teeth Animation, que veio para acalentar os corações dos fãs e trouxe de volta, de maneira sensacional, os Autobots liderados por um Optimus Prime cheio de dúvidas e os Decepticons, de Megatron. A trama mostra os dias finais da guerra civil em Cybertron de maneira crua e até mesmo violenta. 

Final de Legion

A terceira e última temporada de Legion, que era produzida pelo canal FX, adquirido junto com o restante da Fox pela Disney. Legion trouxe frescor e novidades que não estávamos acostumados a ver em séries de herói (herói?). Terminou de maneira digna e deixará saudades.

The Mandalorian

Simplesmente a melhor coisa já feita com o universo Star Wars depois dos episódios IV, V e VI. O Faroeste Estelar protagonizado por Din Djarin, o Mandaloriano, e Grogu, o adorável bebê Yoda, arrebatou fãs pelo planeta todo e revitalizou a franquia de maneira brilhante.

Márcio Fury

Na ausência do cinema, a televisão pode brilhar absoluta, e teve tanta coisa boa que foi até difícil escolher os melhores do ano.  Para sair um pouco do óbvio (oi, The Boys!), destaco algumas que não tiveram o reconhecimento que deveriam:

A Maldição da Mansão Bly

Depois do imenso sucesso de A Maldição da Residência Hill, a Netflix não perdeu tempo e decidiu renovar a atração. Mas como, se a série anterior era redondinha e completamente fechada? Simples, transformando a série em uma antologia, mantendo o mesmo elenco e equipe criativa, mas contando uma nova história, com novos personagens. 

Merecidamente colocando Victoria Pedretti como protagonista, o novo ano traz uma babá americana sendo contratada para tomar conta de duas crianças em uma mansão no interior da Inglaterra, adaptando o clássico livro de terror A Volta do Parafuso, de Henry James.  

Defending Jacob

Saindo diretamente de Endgame, o eterno Steve Rogers Chris Evans surge aqui como um promotor público que se vê na delicada posição de ter que acompanhar o julgamento do próprio filho, acusado de assassinato. 

Mandalorian

Aqui não tinha como escapar do óbvio. Mandalorian não foi só a melhor série de TV de 2020, como foi a melhor coisa relacionada ao universo Star Wars desde… sei lá, O Império Contra-Ataca, talvez.  O final da segunda temporada é uma verdadeira AULA para os realizadores da infame “nova trilogia”, e devem deixar o diretor Rian Johnson chorando no chuveiro até agora. 

Decepção: depois de A Casa de Papel ter arrebatado o mundo todo com uma primeira temporada (dividida em duas) com uma história coesa e fechada, o sucesso falou mais alto e os roteiristas decidiram inventar uma continuação, que não tinha razão de existir.  Novamente dividida em duas, a terceira temporada trouxe o improvável retorno dos ladrões vestindo máscaras de Dali para um novo assalto, ainda mais ousado. Mas se a quarta temporada prometia a conclusão do novo “atraco”, trouxe apenas decepções, com a morte de personagens queridos e, mais uma vez, terminando sem contar o fim da história.  

GAMES

Augusto Velazquez – o Canibal

Tiozinho que não joga mais opinando: O impacto de Last Of Us – Part 2 que promoveu uma guerra entre quem amou e quem odiou o jogo. O game Among Us que criou um novo jeito de irritar as pessoas. E a campanha de lançamento de Cyberpunk 2077 com os atrasos e o hype gerado.

Leia sobre TLOU 2 no link abaixo:

Fabiano Souza – o Capitão

O lançamento da nova geração de consoles

O burburinho dos preços dos consoles da nova geração, Xbox Series X, Xbox Series S e Playstation 5 agitou o mercado dos games e trouxe à luz a velha disputa entre Sony e Microsoft. O lançamento dessas novas plataformas certamente foi um dos pontos altos do ano.

Fifa 21

A maior franquia de games de futebol teve sua 30ª edição lançada em setembro. A promessa de correção das falhas que tanto deixavam indignados os jogadores em todo mundo e a premissa de tornar a jogabilidade mais atrativa e realista sempre aguça a curiosidade. Na prática, não foi bem o que aconteceu. Trouxemos aqui tudo sobre o lançamento.

Cyberpunk 2077

No aguardo desde 2013, o jogo Cyberpunk 2077 era um dos mais aguardados games da última década. Desenvolvido pelos mesmo criadores de The Witcher 3, o RPG narrativo e de mundo aberto prometia uma verdadeira revolução no mundo dos games. Seu lançamento foi em 10 de dezembro e deixou muito gamer desapontado pela quantidade de bugs e falhas. A CD Projekt prometeu corrigir esses problemas, mas recentemente o jogo foi retirado da PSN e até classificado como defeituoso pelo mercado americano.

Márcio Fury

Ghost of Tsushima é mais um exclusivo da Sony, e um daqueles títulos que sozinho faz a pena investir em um console. Com a invasão do Império Mongol à Ilha de Tsushima, cabe ao último samurai da Ilha, Jin Sakai, criar um novo estilo de luta para trazer resistência à dominação mongol, em um jogo de mundo aberto simplesmente espetacular que te permite, entre outras coisas, fazer carinho em raposas e cachorros. Se você queria motivos para jogar, não faltam mais.

Não dá pra evitar. The Last of Us 2 não ganhou o prêmio de Jogo do Ano à toa.  A produtora Naughty Dog traz de volta seu angustiante mundo, explorando melhor a história de Ellie, Joel e mostrando que as ações dos personagens no jogo anterior têm consequências… inesperadas. Em um conto de violência e vingança, o jogo mostra acima de tudo que toda história tem dois lados, e que o separa heróis de vilões é apenas uma questão de perspectiva. 

Among Us não foi criado em 2020, mas foi esse ano que definitivamente o multiplayer viralizou, tomando celulares de assalto ao redor do mundo.  A jogabilidade simples e a absoluta diversão de ser o impostor mostra que as vezes o caminho para o sucesso é fazer o simples: ser divertido.

Decepção: Não só um dos jogos mais decepcionantes do ano, mas talvez uma das piores experiências que eu já tive em todos estes anos nessa indústria vital… Depois da imensa expectativa e espera que a Square Enix, responsável por sucessos como a revitalização de Tomb Raider, a produtora finalmente lançou Marvel’s Avengers, entregando o que foi tranquilamente um dos piores jogos em que já coloquei as mãos. Repleto de bugs e falhas, o jogo traz uma campanha ridiculamente curta, com missões multiplayers repetitivas, sem atrativos e sem sequer respeitar o nível de poder dos personagens, fazendo com que jogar com o Hulk ou com a Viúva Negra tenha o mesmo impacto. 

ANIMES

Augusto Velazquez – o Canibal

A nova temporada de Attack on Titans com os mistérios dos Gigantes Humanos. A renovação de Naruto com a série Boruto que conseguiu fazer o que nem Dragon Ball conseguiu: o filho se torna o protagonista! E os animes de Castlevania do Netflix que mostraram que Anime pode e deve ter temáticas ocidentais.

Fabiano Souza – o Capitão

Todos têm poderes

No início do ano, tivemos um arco muito bacana de My Hero Academia, chamado Shie Hassaikai, continuando as aventuras de Isamu Midorya e o All Might, dessa vez às voltas com Kai Chisaki, o Overhaul. Todo fã de anime tem de assistir.

Romance à moda antiga

A segunda temporada de High Score Girl lançada em abril na Netflix manteve a mesma qualidade da primeira e nos mostrou o crescimento e até um pouco de amadurecimento de Haruo Yaguchi, à medida que teve de lidar com seu relacionamento com as meninas Akira Ono e Koharu Hidaka. Mesmo mais maduro, ele não deixou de ser o idiota que todos adoramos!

Lobo bom ou Lobo mau?

Um lobo adolescente lutando contra seus instintos, numa sociedade dividida entre carnívoros e herbívoros, predadores e presas, fazendo alusão ao nosso cenário real, onde todos têm de ser “mais fortes e impiedosos”, “mais famosos e queridos” e tudo o mais. Além de tudo isso, nosso pobre Legoshi ainda se apaixona pela coelha Haru. Beastars é um ótimo anime adaptado do mangá escrito por Paru Itagaki e é recomendadíssimo. Se não assistiu, assista!

O que achou, Popnauta? Não restam dúvidas de que The Mandalorian e Immortal Hulk foram os grandes campeões do ano, sendo escolhidos de forma quase unânime em suas respectivas categorias. Claro, há muitas menções honrosas e outras séries, filmes e gibis que poderíamos ter indicado – e nem todos do nosso time tiveram tempo de votar! Mas fica aí o registro de alguns destaques de 2020 – e que venha 2021, cheio de novidades que você vai acompanhar aqui, no Popsfera!

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Raul Kuk o Mago Supremo

Raul Kuk - o Mago Supremo. Pai de uma Khaleesi, tutor de uma bruxa em corpo de gata.

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