The Witcher – review dos episódios 3 e 4!

The Witcher – review dos episódios 3 e 4: Amigos, The Witcher segue loka demais, sendo uma das mais bem-vindas surpresas da Netflix nesse final de ano! Como falei no review dos episódios 1 e 2 (confira AQUI caso vc tenha perdido!), eu não tenho nenhum tipo de conexão com a franquia. Não li os livrinhos e nem joguei o video game. Pra mim, tudo que aparece é novidade e isso tem me ajudado a curtir bastante a série, por não ter uma carga atrelada a ela pra mim.

Diferente de…

Mas devo admitir que, por conta disso, demorou um pouco pra eu me dar conta da cronologia da série, acontecendo em épocas diferentes. Fui perceber pelos comentários em redes sociais, na verdade. Bastante coisa passou a se encaixar no episódio 4, quando essas duas linhas se aproximam, mas não tem nada que estrague a diversão. Pelo contrário.

Mas vamos ao que rolou até aqui! O terceiro episódio, “Betrayer Moon”, começa com a corcunda Yennefer e seu amante Istredd prestes a “terminar os estudos”. Mas antes do ENEM dos bruxos, Yennefer tem a chance de transformar seu corpo, realizando seu pleno potencial – e seus sonhos mais íntimos. Porém, por ela ser mestiça de humano com elfo, a bruxaiada decide que ela vai cumprir o ESTÁGIO PROBATÓRIO em Nilfgaard – e não em Aedirn, como ela queria. Tudo isso porque o Istredd X9 passou a informação de que ela tem sangue élfico, aí ficou difícil manter a relação: ela passa por uma transformação MUITO tensa, que custou a chance de, um dia, ser mãe. Mas ela fica lindaça e vai sensualizar pra cima do rei de Aedirn pra virar sua conselheira.

A Jequiti perdeu uma excelente oportunidade de inserir sua marca nesse episódio

Enquanto isso, Geralt vai enfrentar o “monstro da vez”: na verdade, o fruto de uma maldição por causa da relação incestuosa do rei local e sua irmã. Com a ajuda da maga conselheira do rei, Triss Merigold, Geralt descobre que a maldição foi jogada por um cortesão que descobriu o romance proibido. Daí pra frente é muita porrada, usando o cortesão como isca e suco de frutas gummy pra aguentar a treta!

No quarto episódio, “Of Banquets, Bastards and Burials” (meu preferido até aqui), Geralt vai com o bardo chatão Jaskier na festa de noivado da Princesa Pavetta (é pavêtta ou…), filha da rainha Calanthe. Mas sabe como são esses noivados medievelhos, né? Chega um monte de pretendente se oferecendo, se precisar eles decidem na porrada. Mas aí aparece um cavaleiro chamado Urcheon de Erlenwald, dando carteirada com uma tal de “Lei da Surpresa”. Aparentemente, se você chega de surpresa num noivado, a noiva é sua (eu queria ter conhecido essa lei quando a Gisele Bündchen casou). O problema é que o Urcheon parece com isso aqui:

A rainha Calanthe manda um “minha filha não vai casar com esse CGI mal-acabado” (na verdade, ele foi amaldiçoado, também queria ter jogado uma maldição no Tom Brady) e a treta começa. A princesa Pavetta usa seus poderes e cria um redemoinho místico ao redor dela e do Sonic, mas Geralt dá um meia lua pra trás com soco forte e resolve a parada. Calanthe aceita o genro feioso, ele se casa com a princesa e a maldição é quebrada, tipo Shrek, só que ficando bonito. O problema é que o ex-ouriço insiste que Geralt aceite pagamento por ter ajudado no casório – o Geralt é chatão e não quer porra nenhuma, mas com a insistência, ele invoca a tal da Lei da Supresa: a ideia é que o Geralt vai ganhar algo que o Urcheon tem – mas não sabe. Aí a gente descobre que a Pavetta está grávida do Urcheon – ninguém sabia disso. Ou seja…

Enquanto isso, a Yennefer, que já tá há muito tempo trabalhando em Aedirn, está escoltando a Rainha Kalis e sua bebê recém-nascida quando eis que são emboscados por um assassino. O assassino tem uma barata-caranguejo da morte MUITO FEIA, e a Yennefer vai abrindo portais pra fugir da baratona. Porém o assassino vai rastreando as garotas e mata a rainha. Yennefer foge com a bebê, mas a criança acaba morrendo também, apesar dos esforços da ex-mocreia.

Esse bicho mata é de susto.

Ah, a Cirilla? Ela passa os dois episódios perdidaça na floresta. Altas tretas.

A série continua muito boa, excelentes efeitos especiais, a Yennefer é uma personagem cada vez melhor e o Cavillzaço segue impecável no papel de ator ruim. Com a segunda temporada já anunciada, fica a torcida aí pra ele não fazer a Escola Wolf Maya de atores, assim tá muito bom.

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Raul Kuk o Mago Supremo

Raul Kuk - o Mago Supremo. Pai de uma Khaleesi, tutor de uma bruxa em corpo de gata.

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