Quarentena Musical – Dia 158 e 159 – Green Day – 1039/Smoothed Out Slappy Hours / Kerplunk
Quarentena Musical – Dia 158 e 159 – Green Day – 1039/Smoothed Out Slappy Hours / Kerplunk: AVISO: Esse post possui uma grande quantidade de nostalgia e pode ser prejudicial à saúde
Há um bom tempo atrás, ainda na segunda metade dos anos 80 surgiu o Green Day, uma das mais conhecidas, tocadas e exploradas bandas das décadas seguintes. E claro, que tudo isso veio através do excelente “Dookie” de 1994 que já falamos por aqui em alguma Quarentena Musical há um bom tempo (mais precisamente, no dia oito de abril).
Porém, havia vida antes desse álbum matador dos californianos que foram voz de uma geração. E acreditem, muita gente não conhece os discos anteriores da banda e/ou não lembra deles. Na verdade, muitos nem se importam com eles pois as análises de muitos apontam como discos simples e de uma banda que ainda estava se encontrando. Se eu concordo? De maneira alguma.
Lançado pela Lookout! Records como “39/Smooth” e depois aditivado com os EPS “Slappy” and “1000 Hours”, “1,039/Smoothed Out Slappy Hours” são os primeiros registros dessa banda de garotos que queria fazer punk rock e falar sobre garotas. E para quem acha que tudo isso é descartável, está redondamente enganado.
Em “1,039” temos um disco divertidíssimo, instrumental muito bacana e os vocais de Billie Joe já ótimos. Infelizmente a banda visita muito pouco esse primeiro álbum na atualidade, mas temos uma série de músicas maravilhosas que são essencialmente maravilhosas por serem do jeito que são: autênticas. Alguns destaques: “At The Library”, “Don’t Leave Me”, “I Was There”, “Going to Pasalacqua” (talvez essa a mais conhecida do álbum), “The Judge’s Daughter”, “Paper Lanterns”, “Why Do You Want Him?”, “409 in Your Coffeemaker”, “Dry Ice”, “Only of You”, “The One I Want” e “I Want to Be Alone”. Disco matador, com um coração enorme e sinceramente, parte da impecável discografia dos caras dos anos 90.
A continuação desse primeiro álbum saiu em 1992 com o nome de “Kerplunk” também pela gravadora Lookout! Records e aqui ainda há um disco simples e honesto, mas tão ótimo quanto o disco anterior. O punk rock melódico do Green Day ganhava cada vez mais corpo e com esse disco que vendeu cerca de 3 milhões de cópias fez com que a banda chegasse no seu terceiro e magnífico “Dookie”.
Primeiro álbum de Tre Cool na banda, “Kerplunk” é um clássico caso de disco que nasceu lindo e maravilhoso para ser ouvido e ouvido para sempre . Desde a capa bem bacana, até as músicas muito bem encaixadas e com uma desenvoltura ótima, a grande fase do punk rock da década está registrado para a eternidade nesse disco (queiram os fãs mais “truzeiros” ou não) .
Com 16 faixas sendo 4 bônus, mais uma grande quantidade de ótimos hits está nesse registro do Green Day. É em “Kerplunk” que nasceu “Welcome to Paradise”, single que fez muito sucesso no disco seguinte. Além dela, “2000 Light Years Away”, “Christie Road”, “Private Ale”, “One of My Lies”, “80”, “No One Knows”, “Who Wrote Holden Caulfield?”, “Words I Might Have Ate”, “Best Thing in Town” e “My Generation”, cover do The Who fecham recomendações de músicas maravilhosas desse álbum.
Se você viveu esse tempo, sabe como o Green Day era fundamental para essa nova geração de bandas de punk rock que surgiram nos anos 90, e é com esse começo promissor que os caras mostravam ao mundo que estavam para mudar tudo, pra melhorar tudo, para revolucionar tudo.
Você pode ouvir esses discos nas principais plataformas digitais (e faça isso, por favor).
Logo estaremos de volta com mais uma indicação super bacana. PMA!
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